domingo, 5 de junho de 2011

O HOMEM DE DEUS, QUER DEUS E O HOMEM

DO POVO, QUER O POVO.








Viajo por muitos lugares e percebo uma nova realidade na grande maioria das igrejas; as reuniões atuais são terapêuticas e, infelizmente, o culto é feito ao ego e não mais a Deus. Milhões de pessoas buscam respostas para seus conflitos existenciais e exigem que a Igreja supra suas carências afetivas, realizem seus desejos pessoais, ofereçam suporte para seus projetos de vida e que realizem o serviço do Reino de Deus não como Deus espera que seja realizado, mas como elas decidem. Seus pré-conceitos manipulam até mesmo como devem ser aplicados os recursos recebidos através de seus dízimos e ofertas.





Lamentavelmente, as pessoas precisam de massagens na alma, cócegas emocionais que as façam sentir-se bem, e se elas não recarregam suas baterias depois de uma palavra de auto ajuda elas retornam aos seus lares frustradas com o Pastor, declarando que ele não tem mais a unção que se espera.





Formataram as reuniões somente para auto realização, auto estima, auto conhecimento, auto consciência, porque o que lota as cadeiras vazias são os cultos que proporcionam o suprimento das necessidades humanas e não na busca ao Senhor Jesus.





Não vejo nada de errado em confortar corações sofridos, pois uma das principais denominações do Espírito Santo é o termo "CONSOLADOR". Ele, o doce Espírito de Deus, é um grande especialista no trabalho com as emoções dos filhos de Deus, mas oferecer culto aos homens talvez seja alimentar uma dependência emocional e não uma real conexão com Deus.





Tudo isso tem condicionado Pastores e Líderes a se preocupartem em construir um ambiente que agrade aos homens e desagrade a Deus. O lque nos parece tão contemporâneo já acontece biblicamente desde muito tempo. Vejamos, por exemplo, o episódio ocorrido no deserto enquanto o povo liderado por Moisés fazia a trajetória para a Terra Prometida.





Este contexto é claro em Êxodo 32, quando a história nos conta que, enquanto Moisés buscava agradar a Deus, Arão atendia ao pedido dos hebreus saídos do Egito. Moisés estava há dias no topo do monte ouvindo Sua voz no sentido de baixar projetos do Reino para liderar o povo de Deus. Já Arão, atentou para a manipulação do povo que impaciente exigia que um deus pagão fosse construído para ser venerado, um bezerro de ouro forjado com as jóias pessoais fundidas e que se condicionasse ao modo que estava acostumados a adorar.





O povo não queria se relacionar com Deus, por isso, decretaram um porta-voz, e Moisés sobe ao monte como um interlocutor entre Jeová e os ex-escravos. Arão, num ímpeto de passividade, preocupado em acalentar um povo cobiçoso e imediatista faz a vontade do coração dos homens baixando projetos naturais e caídos.





Um líder precisa caminhar no direcionamento do Céu, ter sensibilidade para ouvir a Deus, ou ele caminhará mediante circustâncias tentando se flexibilizar ao povo, ou caminhará sob as águas pautado em uma Palavra liberada por Deus.





A liderança de homens destrona a liderança de Deus. Moisés sabia que quem conduzia o povo era a nuvem e nunca ele. Deus estava com Moisés em todas as ocasiões, conduzirá o povo, QUANDO VOCÊ FIZER O QUE DEUS QUER, VOCÊ CONDUZIRÁ O POVO, MAS QUANDO VOCÊ FIZER O QUE O POVO QUER, NÃO SE SUBMETERÁ A LIDERANÇA HUMANA.





Alguns líderes, pela falta de identidade em Deus, pela baixa-estima e orgulho ferido, alimentam suas carências doentias com os confetes do grando público, alimentam sua conscupiscência de atenção com os elogios daqueles que o seguem, sem perceber, se condicionam a agradecer os aplausos fazendo sempre o que o povo quer e nunca parando para saber se isso vem de Deus ou não. Em Hebreus 13.7, o escritor nos instrui a imitarmos a fé de nossos líderes.





Um líder inspirado digno de ser copiado é aquele que alcança êxito em sua carreira, e chegar nesse lugar significa conquistar o propósito de Deus para sua vida. Em alguns momentos, Deus submete o líder segundo o seu coração a situações contrárias a promessa visando testar a sua confiabilidade. Deus deseja sondar se o coração do seu escolhido é mesmo propício psra carregar uma visão tão preciosa quanto a visão celeste.





O Reino é feito por homens que mesmo vazios de si mesmos, passando por desafios, e vivenciando momentos difíceis, não se dobra aos desejos dos homens, mas faz primeiramente a vontade de Deus. Homens que são tentados a trabalhar nas suas habilidades, dons e talentos e não mais a presença de Deus mas não se curvam as tendências humanas naturais.





Quando o povo clamou a Arão" "Faça deuses!" Eles queriam um deus de estimação que agisse como um gênio de lâmpada pronto a viver seus anseios, mas este é um poço sem fundo, nada nem ninguém pode fazer na vida de outro o que só Deus pode fazer.





Se criarmos métodos e estratégias estruturais para ganhar pessoas, criaremos também meios artificiais de fecundação, as pessoas geradas por meios humanos buscaram sempre as coisas da Terra, porque nasceram da carne e não do Espírito. Vivem alimentando seus desejos compulsivamente e seus líderes têm que formatar de acordo com as tendências e modas ditadas pela grande multidão de seguidores.





Deus tem levantado uma nova geração de Líderes dispostos a brilhar em meio às trevas, porque se quisermos ajudar as pessoas com a força do nosso braço vamos apenas lamber suas feridas, MAS SE BRILHARMOS CONFORME A LUZ DA PALAVRA DE DEUS, ELE NOS LEVANTA COMO UM FOCO DE LUZ PARA GUIÁ-LAS AO CENTRO DA VONTADE DO PAI. Porque quando Deus fala através de nós, ele ilumina corações e esclarece pensamentos.





Texto: Apóstolo Luiz Hermínio - "DEUS DESEJA SONDAR SE O CORAÇÃO DO SEU ESCOLHIDO É MESMO PROPÍCIO PARA CARREGAR UMA VISÃO TÃO PRECIOSA QUANTO A VISÃO CELESTE." - Apóstolo Luiz Hermínio -

-18:22 -


























Nenhum comentário:

Postar um comentário