sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O VIOLINO QUEBRADO.

Em um de seus lItálicoivros, J. R. Miller ilustra o princípio, valor e uso do quebrantamento até na presente ordem de coisas. Ele conta de um famoso violinista que contratou os serviços do mais bem reputado fabricante de violinos de seu tempo. No dia combinado, o violinista voltou para buscar o instrumento que ele havia encomendando. Tomando-o nas mãos, habilidosamente ele tangeu o arco sobre as cordas. Seu rosto estampou grande desapontamento. A qualidade do som não satisfazia ao seu ouvido de artista. Erguendo o violino, ele arremessou com violência sobre a mesa, fazendo-o em pedaços; pagou o preço e retirou-se.
Após algum tempo o artista voltou ao fabricante de violinos.
Tomou de um violino que estava sobre a mesa e como da outra vez, tangeu as cordas do instrumento. Agora ele estava encantado pela maviosidade do som. Com espanto soube que esse era o mesmo violino que ele havia feito em pedaços. O fabricante de violinos havia pacientemente reunido as peças do instrumento despedaçado e, com habilidade montou-as, refazendo o violino quebrado. Agora a beleza e o brilho do seu som satisfaziam às exigências do ouvido do artista.

O que significa quebrantamento (perg)

O indivíduo não está quebrado enquanto houver ressetimento e rebeldia contra Deus e o próximo. Não está quebrado aquele que se ressente, que se ofende ou que exerce represálias a crítica e oposição ou contra a falta de apreço. Toda auto justificação e auto defesa revelam um espírito não quebrantado. Todo o descontentamento e irritação com as circustãncias e situações providenciais manifestam ausência de quebrantamento. O quebrantamento autêntico geralmente demanda anos de provações, abatimento e tristeza. Assim se desenvolvem a obstinação submissa e os graus profundos de rendição e submissão, sem o que haverá pouco amor ágape.

Quebratamento também significa esvaziamento.

Wathman Nee disse que o grande propósito de Deus em seus tratos conosco é reduzir-nos, isto é, abater-nos. Assim é, porque qualquer confiança que depositemos em nossa própria carne é trágico para a confiança e para a fé em Deus. Portanto, antes que Deus possa liberar Seu próprio poder para atender à necessidade de nossa crise, Ele deve causar o fim de nós mesmos.
Enquanto a pessoa não estiver quebrada, ela é cheia de si, de seus planos, de suas ambições, de seus juízos de valor. Muitas vezes estamos tão cheio de nós mesmos que sobra pouco espaço para que haja mais Deus em nós. Onde isto se verifica, Deus não pode entrar numa realidade mais profunda enquanto não houver abandono dos alvos e objetivos egoístas e um total esvaziamento do seu.
Geralmente isso exige fracassos desastrosos; exige que sejamos derrubados pelos choques do destino; exige que nos desiludamos por completo com a nossa carne.

SE PUDES ESVAZIAR-TE DE TI MESMO,
TAL COMO UMA CONCHA VAZIA;
ELE PODE ENCONTRAR-TE NA AREIA DO OCEANO,
E DIZER: "ESTA NÃO ESTÁ MORTA",
E ENTÃO ENCHER-TE DELE MESMO.

MAS TU ESTÁS TÃO CHEIO DE TI MESMO,
E TENS UMA ATIVIDADE TÃO SAGAZ,
QUE QUANDO ELE VIER DIRÁ: "ESTA ESTÁ BEM
SATISFEITA CONSIGO MESMA; É MELHOR DEIXÁ-LA EM PAZ;
É TÃO PEQUENA E TÃO CHEIA QUE LUGAR PARA MIM NÃO HÁ." - J. R. Miller -

- 20:00 -





Um comentário:

  1. Oi Zeia! Amo suas visitinhas. Muito Obrigada,tá!
    Um beijo e tenha um ótimo final de semana!

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