quarta-feira, 11 de maio de 2011

ENTREGA

"Oferecei-vos a Deus, como... instrumentos de justiça." - Rm 6. 13 -

SE NÃO OFERECERMOS A DEUS, ele não poderá fazer nada. Lembro-me de uma ocasião em que fiz uma viagem turística a Gênova e vistitei um palácio nessa cidade. Em dado momento, entrei numa sala que a primeira vista, parecia vazia. Não havia nada nas paredes, nem sobre o assoalho, nem sobre as mesas. Aí avistei um pequeno vão na parede fechado com uma placa de vidro. Cheguei mais perto e vi que ali estava um belíssimo violino, perfeitamente preservado. Era o instrumento predileto de Paganini, o velho e maravilhoso violino de Cremona, no qual ele mais gostava de exibir ser virtuosismo. Fiquei a admirar o magnífico instrumento, sua coloração bela e cálida, suas curvas sinuosas, seu modelo perfeito. Tentei imaginar os sons harmoniosos que o mestre iria extrair dele, se estivesse ali naquela silenciosa sala do palácio. Não; isso não iria acontecer. Ele não poderia tocar. O VIOLINO ESTAVA TRANCADO, FORA DO SEU ALCANCE. O grande instrumentista não teria nenhuma chance.

O que importa na vida cristã não é quantos dons e talentos temos, mas SE JÁ OS OFERECEMOS A DEUS.

OFERECEI-VOS A DEUS... COMO INSTRUMENTO DE JUSTIÇA. "OFERECER" significa "dar, colocar ao alclance da mão de outrem." QUANDO NOS RENDEMOS A DEUS, FICAMOS AO SEU ALCANCE, PRONTOS PARA SER USADOS POR ELE. Aí, sim, ele tem a possibilidade de nos usar.

E QUE SEJA UMA OFERTA VERDADEIRA!

UMA VONTADE RENDIDA A DEUS PRODUZ UMA VIDA PLANEJADA POR ELE. - James H. McConkey -


Tempos atrás, eu tinha um barquinho de pesca
E parti com ele para o alto-mar.
Para onde a brisa soprasse,
Para ali virava minha embarcação.

MAS ERA O BARCO, E MEU, O VENTO,
MAS ERA O MAR, SEM QUALQUER PREOCUPAÇÃO.

E no meu barco eu labutava durante a noite.
Ao pôr-do-sol, partia para pescar.
De manhã, ele vinha pesado com o produto de pesca,
Que com habilidade e muito esforço eu conseguia granjear.

MAS ERA O BARCO, A MINHA, A REDE,
MINHA, A HABILIDADE E O PODER DE PESCAR.

Certo dia, quando eu lançava a rede ao mar,
Passou pela praia um homem
Que falava de maneira singular
Segui-o. Minha vida mudou.

MAS ERA O BARCO, MAS A VOZ ERA DELE,
E DELE O CHAMADO; MAS, MINHA, A DECISÃO.

Ah, foi uma noite terrível, aquela, no lago,
E toda a minha habilidade de nada valeu.
Então fui acordá-lo, e gritei: "Toma!
Assume o comondo, senão perecerei."

DELE ERA O BARCO E DELE, O MAR,
E DELE A PAZ QUE TUDO AQUIETOU.

Certa vez, de seu barco, ele ensinou a multidão que o buscava,
Depois ordenou que eu lançasse a rede ao mar.
Reclamei, mas OBEDECI. Pouco depois,
Espentei-me com a pesca e me RETRATEI.

DELE ERA O BARCO, E DELE, O PODER.
DELE, A PESCA, E DELE, TODO O MEU SER. - Joseph Addison Richards -

DÊ A DEUS OPORTUNIDADE DE AGIR!

- Mananciais no Deserto -
-09:00 -

Um comentário:

  1. "Oferecei-vos a Deus, como... instrumentos de justiça." - Rm 6. 13 -"

    -Amei ter começado a ler o post assim!-

    Que alias gostei muito!
    Mananciais no deserto? eu tenho este livro!

    Nossa, como fiquei feliz em saber que emocionei alguem com o meu texto. Isso mostra que de alguma forma toquei o coração...

    Estou tentanto fazer mais textos, depois eu os posto.

    grande abraço.
    Fique com Deus!

    ResponderExcluir